Imóveis: comportamento do consumidor e o mercado

Embora ainda haja muitas incertezas políticas e econômicas no País, é hora dos atuantes do mercado imobiliário avaliarem o cenário cuidadosamente para que possam emergir destes anos difíceis com mais competitividade. A avaliação é do especialista em marketing e professor da ESPM, Gabriel Rossi. Segundo ele, se por um lado, o reaquecimento do mercado não terá a velocidade de anos anteriores e dependerá, além da região onde o imóvel se localiza, da diminuição da taxa de desemprego e da estabilização do cenário político, também é possível afirmar que há uma janela de oportunidades para quem verdadeiramente entender o consumidor contemporâneo.

“A nova realidade é que as marcas não controlam o relacionamento. Os consumidores o fazem. O comportamento de quem compra vem mudando rapidamente e isso exige uma visão completamente nova por parte das empresas e profissionais que atuam no setor de imóveis, para se manterem únicos e especiais. É, agora, necessário agir com mais fluência e tomando todos os passos com o consumidor através da escuta ativa e de uma postura que não acredita em nada garantido”, avalia. O consumo passa por mudanças irreversíveis. A tecnologia e as transformações sociais minaram esse processo. As mudanças ocorrem vorazmente e com menor intervalo.

Inflação do aluguel

A chamada “inflação do aluguel” ou Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), avançou 0,64% em março, ante 0,07% no mês anterior. No ano, o índice acumula alta de 1,47% e nos últimos 12 meses, 0,20%. O desempenho dos últimos 12 meses é a referência para a maioria dos reajustes de contratos imobiliários. Em março de 2017, o índice havia subido 0,01% e acumulava 4,86% em 12 meses, diz a FGV.

Lançamentos

As vendas líquidas (já descontados os distratos) de imóveis novos (na planta, em obras e recém-construídos) consolidadas no mês de janeiro totalizaram 6.277 unidades, um avanço de 45,7% ante igual mês de 2017. Dados são de pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas feita em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

Custo de construir

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,23% em março, contra 0,14% em fevereiro. O indicador relativo a materiais, equipamentos e serviços ficou em 0,50%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%. O índice que representa o custo da mão de obra não registrou variação entre fevereiro e março. O levantamento foi feito pela Fundação Getulio Vargas.
Ambientes pequenos e a decoração As grandes cidades avançam e com o maior volume populacional, consequentemente, o espaço urbano fica cada vez mais dividido. É comum, portanto, que diversas famílias optem por morar em casas ou apartamentos menores, o que não significa necessariamente uma desvantagem. Arquitetos consideram que, além de mais acessível, também é mais fácil de limpar e mais divertido de decorar. Em um ambiente pequeno, os móveis geram mais impacto que em um espaço amplo. Às vezes, basta uma única peça mais arrojada para dar personalidade ao ambiente ou então, é possível optar em investir em uma peça com design assinado, que vai roubar todos os olhares e automaticamente, tornar o espaço mais sofisticado.

Fonte: Diário do Nordeste