O impulso das motoniveladoras
O mercado sul-americano experimentou um pico nas vendas de motoniveladoras no início da década de 2010. Em 2013, o mercado brasileiro, que representa entre 65% e 70% do total na América do Sul, teria ultrapassado 4.000 unidades, então poderá em breve ser Empreiteiros e aluguel pode-se esperar que as empresas aproveitem a oportunidade para substituir máquinas que estão se tornando obsoletas.
“A demanda por motoniveladoras apresenta queda de 5% em 2023 e na LiuGong projetamos que o volume na América do Sul chegará a 3.350 unidades. Mas é importante mencionar que cresceu 70% entre 2021 e 2022, então essa queda não é significativa”, afirma Guillermo Roemer, gerente de suporte ao produto da LiuGong Latin America.
Por sua vez, Leandro Bueno, gerente administrativo de marketing de produtos e vendas da divisão de equipamentos de construção da Komatsu e Roberto Marques, gerente de vendas LATAM da John Deere, estimam que o ano em curso será bastante estável.
“No Brasil esperamos uma demanda semelhante à de 2023, com algumas oportunidades de crescimento em alguns segmentos específicos, como agrícola e florestal”, afirma o executivo da empresa japonesa.
“A demanda por motoniveladoras permaneceu basicamente estável nos últimos 12 meses e deverá permanecer em nível semelhante este ano”, acrescenta Marques.
Em termos de potência, segundo Roemer, do mercado total, 47% corresponde a máquinas com potências entre 170-200 CV, seguido em importância pelo segmento de 145 a 170 CV com 28% e por último, o segmento de construção rodoviária de grande porte empresas e mineração, que demandam 13%.
Contribuintes diminuirão
Mais existencialmente, coloca-se a questão de saber se as melhorias dos produtos nas últimas duas décadas contribuíram para o declínio nas vendas. Os pacotes de controle de máquinas são agora a norma na venda de uma nova motoniveladora devido aos benefícios de produtividade que trazem. Mas se a frota de motoniveladoras for mais produtiva do que antes, o mercado precisará de menos para concluir uma determinada quantidade de trabalho.
Mesmo com esta tecnologia, juntamente com melhorias nos sistemas de controle do operador, as motoniveladoras continuam entre os tipos de máquinas mais difíceis de operar. Portanto, alguns argumentam que a falta de trabalhadores qualificados está a ter efeitos. Não adianta comprar uma máquina se ninguém sabe operá-la.
Inovações
É claro que as empresas industriais não abrandaram os seus avanços.
O desenvolvimento das motoniveladoras LiuGong tem como objetivo projetar máquinas de fácil operação e manutenção e com durabilidade e disponibilidade que, segundo a empresa, garantam o menor custo total de propriedade do mercado.
Segundo Roemer, a LiuGong lançou recentemente a sua nova série D, cujo design foi reconhecido pelo prestigiado Red Dot. Segundo o executivo, esta nova linha apresenta características únicas no setor “como cabine pentagonal com a melhor visibilidade do mercado e acesso exclusivo, fácil, rápido e seguro aos pontos de manutenção graças à abertura do capô em 50°. “Alta folga no eixo dianteiro, raio de viragem compacto, motor Cummins, transmissão ZF e eixos LiuGong.”
Por fim, Mariana Bicalho, gerente de marketing da New Holland Construction comenta sobre as motoniveladoras RG EVO da empresa. “ Nossas motoniveladoras são escolhidas por sua alta produtividade e eficiência. Entre suas características comuns, vêm equipados com a tecnologia Go Home, que permite engatar apenas uma marcha em cada sentido e dentro do limite de velocidade adequado, para levar a máquina à oficina em caso de falha. Toda a Série RG da New Holland Construction se destaca pela capacidade de superar terrenos difíceis e enfrentar desafios extremos, pois seus eixos foram fabricados para garantir robustez e maior capacidade de transferência de potência ao solo”, afirma o executivo.