Indústria do Ceará tem otimismo acima da média nacional, mostra pesquisa

A indústria cearense vive um momento de otimismo superior à média nacional, conforme apontou a Sondagem Industrial do Observatório da Indústria do Ceará, realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com o levantamento, os indicadores de expectativa permanecem acima de 50 pontos, sinalizando otimismo. O destaque vai para o indicador da demanda, que atingiu 60,6 pontos, superando a média nacional de 55,7 pontos.
“O Ceará vive um momento exponencial”, afirmou o secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), Domingos Filho. Ele atribui os dados positivos ao ambiente favorável criado pelas políticas públicas do governo estadual.
Para Brígida Miola, secretária executiva da Indústria da SDE, o otimismo dos empresários reflete os bons resultados da atual gestão. “O resultado deste alto nível de otimismo dos empreendedores reflete também os investimentos em incentivos fiscais assegurados pelo governador Elmano de Freitas”, destacou.
PIB e crescimento industrial
O PIB cearense cresceu 6,49% em 2023, superando a média nacional de 3,4%. Já o setor industrial no estado registrou crescimento de 10,65%, frente aos 3,3% da média brasileira, segundo dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
Esse avanço vem acompanhado de um movimento robusto de atração de empresas. Até abril de 2024, 105 empresas foram atraídas para o estado com apoio do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI), com previsão de mais de R$ 3,4 bilhões em investimentos e a geração de 19 mil empregos, conforme dados do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado (Condec).
Novos incentivos e diversificação industrial
Até abril de 2025, o Condec já aprovou 80 pleitos de incentivos fiscais, resultando na atração de 19 novas indústrias com investimentos privados estimados em R$ 6,8 bilhões e a criação de 2.221 empregos. Entre os setores beneficiados estão os de alimentos, metais, energias renováveis, têxtil, químico, minerais, autopeças e plásticos.
Empresas já instaladas no estado também receberam incentivos para ampliação de atividades, com aportes previstos de R$ 98,7 milhões e geração de 511 empregos adicionais.
Segundo Danilo Serpa, presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), o governo tem oferecido suporte contínuo para facilitar a instalação e expansão de negócios. “Esse suporte ao empresário faz toda a diferença na sustentabilidade dos negócios”, afirmou.
Domingos Filho conclui destacando que os resultados refletem os esforços da gestão estadual para fomentar o desenvolvimento econômico sustentável. “Os excelentes indicadores mostram o impacto direto das políticas públicas implementadas”, finalizou.