Especialista destaca os diferenciais das escavadeiras Link-Belt para obras rodoviárias
As obras de infraestrutura rodoviária envolvem desde a manutenção e operação das vias existentes, melhorias para aumentar o fluxo de veículos e a construção de novos trechos. Para 2023, a previsão é de que novos trechos de rodovias estaduais e federais sejam transferidos para iniciativa privada por meio de leilões, injetando investimentos em toda a cadeia envolvida nesses processos. Recentemente, a Associação Brasileira de Concessionárias Rodoviárias (ABCR) divulgou que a expectativa do setor para os próximos cinco anos é de R$ 140 bilhões, com a possibilidade de dobrar os 25 mil km já concedidos para a iniciativa privada.
De acordo com o especialista de Produto da Link-Belt, Vladimir Machado, há previsão de concessões em diversas regiões do país. Ele explica que a gestão privada traz também a expectativa de ampliação dos trechos pavimentados e melhorias em relação ao próprio pavimento e à sinalização. “Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), do 1,72 milhão de km de rodovias no território brasileiro, só 12,4% são pavimentadas, sendo 65,6 mil km são rodovias federais e apenas sete mil km são duplicadas”, detalha Machado ao falar dos desafios do setor.
Para o especialista, a urgência de melhorias na infraestrutura viária combinada aos investimentos injetados pelas concessões vai aquecer a demanda por escavadeiras. Os equipamentos podem ser empregados em todas as etapas envolvendo movimentação do solo, como terraplanagem, abertura de novas vias de acesso, no caso da construção de novas rodovias. Já na manutenção, elas podem operar no recapeamento ou nos processos preventivos para evitar danos aos pavimentos. Nesses casos, ele explica que as escavadeiras mais utilizadas são a 210X3E e a 300X3E, sendo que em 2022, houve um aumento na demanda pelo modelo de 18 toneladas, a 180X3E.
“Os equipamentos Link-Belt são versáteis e se destacam pela alta produtividade proporcionada pelos motores Isuzu, com baixo consumo de combustível”, comenta Machado. Os equipamentos 210X3E e 300X3E possuem as maiores profundidades de escavação da categoria. A linha X3E oferece maiores velocidades de giro e elevação simultâneas que proporcionam ciclos de trabalho mais rápidos, essenciais para atender obras com cronogramas rigorosos como os exigidos em concessões.
Outro diferencial da marca Link-Belt é a tecnologia hidráulica controlada eletronicamente por bombas Kawasaki, com dois pistões axiais de deslocamento variável e uma engrenagem, o que assegura potência hidráulica precisa. Além disso, o sistema Power Boost de aumento automático de potência proporciona cerca de 8% a mais de força hidráulica em até oito segundos, por meio do acionamento automático, sem a intervenção do operador.
Por último, ele cita que a linha X3E oferece três modos de trabalho que permitem escolher a melhor combinação de potência, precisão e economia de combustível: para trabalhos que exigem alta produção em curto prazo, escolha o modo SP (Prioridade para velocidade), enquanto no modo H (Pesado) se obtém a melhor relação entre economia de energia e combustível combinada com alta produção, e por fim o modo A (Potência aplicada) resulta em total economia e precisão em 13 ajustes diferentes de RPM para controle total da operação e com um modo LIFT incorporado ao modo A nos primeiros ajustes. Os modos de trabalho são compatíveis com a diversidade de demandas nas obras rodoviárias.