Demanda por mão de obra na construção civil prevê aceleração em 2024
Os bons números do setor imobiliário no Brasil têm puxado o mercado de forma positiva em diferentes frentes.
De acordo com a consultoria Elos Ayta, o valor das empresas do segmento cresceu 64,6% em 2023 na Bolsa, representando quase três vezes mais do que mostrado pelo índice Ibovespa, com aumento de 22,3%.
Esses e outros dados impactam na demanda de trabalhadores que, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), deve ter alta significativa, principalmente no segundo semestre de 2024.
Ainda dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregado (Caged), apontam que o setor contava com 2,66 milhões de trabalhadores com carteira assinada em novembro de 2023, número que deve atingir 3 milhões até final de 2024.
A Construtora Equilíbrio, em Curitiba (PR), já iniciou o ano sentindo esse cenário e expandiu o quadro de colaboradores em 22% em comparação com o final de 2023.
Segundo a gerente de gestão de talentos, Raquel Zampier, as oportunidades variam entre assistentes, corretores, gerentes e engenheiros. “Nos preparamos para esse cenário que realmente está bastante positivo. Nunca antes abrimos tantas contratações de uma única vez para oportunidades qualificadas. É um marco muito positivo para nós e também para quem está no mercado em busca de vagas”, explica.
Segundo a gerente de incorporação da Construtora Equilíbrio, Anna Paula Araujo, três empreendimentos serão lançados em 2024 que irão totalizar um Valor Geral de Vendas (VGV) de aproximadamente 201 milhões no mercado curitibano.
“Assim como o segmento, Curitiba em especial tem conquistado reconhecimento e investimentos em infraestrutura que tornam a capital ainda mais atraente para se viver. Além disso, temos trabalhado muito com a experiência agregada aos imóveis que é uma tendência do mercado”, argumenta.
Ao todo serão mais de 29 mil m² de terreno para a construção dos empreendimentos e 187 unidades residenciais. “Entendemos que o ano será promissor para o mercado da construção civil e que a cidade tem espaço e público para novos empreendimentos residenciais, seja para uso próprio quanto para investimentos”, finaliza a gerente de incorporação.