Vendas de máquinas agrícolas têm previsão de queda, informa a Anfavea

As vendas de máquinas agrícolas em 2023 devem apresentar queda de 3,5% com relação ao ano passado. A previsão do recuo foi divulgado à imprensa pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Serão entregues 65 mil unidades entre tratores e colheitadeiras de grãos.

Já para as máquinas de construção, como retroescavadeiras, pás-carregadeiras e motoniveladoras, a Anfavea prevê vendas de 36 mil unidades, 4,7% a menos do que o número de 2022.

Em relação às exportações de máquinas, as projeções da Anfavea são de redução de 13,1% dos embarques de tratores e colheitadeiras, para 9,52 mil unidades neste ano, e crescimento de 11,3% das vendas ao exterior de máquinas de construção, que, se confirmado o prognóstico, chegarão a 13,2 mil unidades.

Conforme os dados levados pela Anfavea à apresentação de resultados, as vendas totais de máquinas agrícolas subiram 19,4% em 2022, totalizando 67,4 mil unidades. Já as entregas de máquinas de construção, um total de 37,8 mil unidades no ano passado, subiram 29,2% no ano passado.

Os números são de levantamentos realizados por outras duas entidades: a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que representa as concessionárias e divulga mensalmente as vendas de máquinas agrícolas; e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), entidade da indústria de bens de capital, que acompanha os resultados das máquinas de construção. Eles têm defasagem de um mês em relação às estatísticas de veículos divulgadas nesta terça pela Anfavea, já referentes a janeiro.

Só em dezembro, 6 mil máquinas agrícolas foram vendidas no Brasil, 5,6% acima do volume registrado no mesmo mês de 2021. Na comparação com novembro, o crescimento foi de 17%.

As vendas de máquinas de construção, por sua vez, somaram 2,8 mil unidades no último mês de 2022, com leve aumento de 1,2% em relação a dezembro do ano anterior. Frente a novembro, as vendas de máquinas de construção tiveram alta de 5,4%.

Fonte: Perfil Brasil