Sustentabilidade: Tendências Globais

Urbanização e crescimento populacional elevam a necessidade de uma gestão adequada da geração de resíduos sólidos em todo o mundo

Elevando a densidade dos aterros, os compactadores permitem um maior volume de material no mesmo espaço

A produção de resíduos sólidos urbanos (RSU) vem crescendo ano a ano. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), nos últimos anos foi produzida uma média de 2 bilhões de toneladas de resíduos no mundo. Mantido o ritmo atual, em 2050 serão produzidos 4 bilhões de toneladas de lixo urbano.

Já no Brasil, dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostram que em 2017 foram gerados 78,4 milhões de toneladas de resíduos, sendo que sete milhões de toneladas não possuem coleta e tiveram destino impróprio, afetando a saúde de cerca de 96 milhões de pessoas. “Alguns fatores importantes, como a urbanização e o crescimento econômico e populacional, atuam diretamente no aumento da geração de resíduos sólidos”, afirma Walter Rauen, presidente da Bomag Marini Latin America. “Desse modo, além da necessidade de uma reestruturação social e cultural, a gestão de resíduos vem constituindo uma crescente preocupação em âmbito mundial.”

CONCEITO

Do ponto de vista da indústria, o avanço tecnológico é um aliado estratégico na missão ao disponibilizar soluções que contribuam para minimizar o impacto ao meio ambiente. Em termos de tecnologias e equipamentos, a própria Bomag é um bom exemplo disso.

Seus rolos compactadores de resíduos atendem às capacidades de 21 a 56 t e proporcionam um maior ciclo de vida aos aterros sanitários, devido à capacidade de compactação, permitindo que um volume muito maior de resíduos possa ser alocado no mesmo aterro, visto que sua densidade é aumentada. “A versatilidade em termos de aplicação e os elevados níveis de produtividade, somados à redução de custos de operação, baixo consumo de combustível e baixo nível de emissões asseguram o retorno em qualquer aplicação em curto e longo prazo, aliando-se à sustentabilidade ambiental e também econômica”, explica Rauen.

Fonte: Revista Construa