Produção industrial do Ceará cresce 8,5% em 12 meses
Em setembro, a produção industrial no Ceará apresentou um crescimento de 8,5% em relação a setembro de 2019, sendo o segundo maior avanço entre os 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficando atrás apenas do Amazonas (14,2%).
No acumulado de 12 meses até setembro, a produção industrial cresceu em 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE.
Outros seis estados apresentaram crescimento acima da média nacional (3,4%): Pará (8,1%), Santa Catarina (7,6%), Pernambuco (7,5%), Rio Grande do Sul (5,8%), Goiás (5,3%), São Paulo (4,9%). E Minas Gerais (3,3%), Paraná (3,2%), Região Nordeste (3,2%) e Rio de Janeiro (0,8%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção nessa comparação.
Por outro lado, foram registradas quedas no Espírito Santo (-11,0%), Mato Grosso (-6,2%) e Bahia (1,9%).
Evolução mensal
Já na passagem de agosto para setembro, o produção industrial cresceu em 11 locais. O principal destaque foi o Paraná, que cresceu 7,7% no período.
Nessa comparação, também tiveram altas acima da média nacional (2,6%), os estados do Amazonas (5,8%), São Paulo (5,0%), Espírito Santo (5,0%), Rio Grande do Sul (4,5%), Santa Catarina (4,5%) e Bahia (4,0%).
Completam a lista dos estados com alta na produção em setembro: Minas Gerais (1,9%), Ceará (1,3%) e Goiás (0,4%). A Região Nordeste, única das cinco regiões analisada em seu conjunto, também cresceu (1,1%).
Por outro lado, quatro estados tiveram queda: Mato Grosso (-3,7%), Rio de Janeiro (-3,1%), Pará (-2,8%) e Pernambuco (-1,3%).
Acumulado do ano
No acumulado do ano, no entanto, ocorreu o oposto: queda em 12 dos 15 locais pesquisados. Os maiores recuos foram observados no Espírito Santo (-18%), Ceará (-11,9%), Amazonas (-10,6%) e Rio Grande do Sul (-10,4%). Três estados tiveram alta: Goiás (2,5%), Rio de Janeiro (2,2%) e Pernambuco (1,8%).
No acumulado dos últimos 12 meses, também houve quedas em 12 dos 15 locais, com destaques para Espírito Santo (-19,3%), Rio Grande do Sul (-8,6%) e Ceará (-8,2%).