Operação remota é solução para máquinas que trabalham em locais de risco

Tornar-se um gamer da vida real é uma possibilidade factível, para quem opera máquinas e caminhões utilizados em obras de construção e mineração. Para isso acontecer, o Grupo AIZ desenvolveu tecnologias onde o operador executa os comandos do equipamento de maneira remota, por rádio controle ou por internet, sem limite de distância entre a base de operação e o local onde a máquina trabalha.

Na prática, funciona assim: o profissional fica sentado dentro de um centro de operações ou num escritório a quilômetros de distância, acionando os comandos com um joystick, e a máquina executando o trabalho, respondendo aos comandos sem delay entre o acionamento pelo operador e a execução no terreno. “Esse sistema gera uma produtividade superior à obtida com o profissional embarcado, por dispor de tecnologias de controle de atenção, foco no trabalho e intervalos programados”, explica Ronaldo Fernandes, gerente comercial do Grupo AIZ.

O uso da operação remota normalmente é indicado para obras realizadas em áreas de risco, sujeitas a pontos de deslizamento, desmoronamento, alta trepidação, temperaturas extremas e descargas elétricas, por exemplo. No setor de mineração, é ideal para frotas que trabalham em barragens, operações underground, movimentação de material, descomissionamento de barragens e descaracterização.

“Essa possibilidade é um avanço tecnológico sem precedentes, viabilizado graças a muito estudo de campo para valorizar a segurança, o conforto térmico e ergonômico dos operadores, retirando gradualmente o ser humano de dentro das máquinas, em operações de risco e insalubres”, salienta Fernandes.

O Grupo AIZ projeta, fabrica e customiza equipamentos pesados como manipuladores, guindastes, máquinas anfíbias, peças e implementos, para venda e locação em diversos segmentos. Com mais de 1400 colaboradores, a empresa é pioneira na operação remota não tripulada.

Em 2021, a empresa construiu uma nova fábrica de implementos e tem programação de investimentos nos próximos cinco anos no desenvolvimento de máquinas e caminhões pesados elétricos e remotamente controlados.

Fonte: EAE Máquinas