Mais econômicas e com baixo custo de manutenção, esteiras ganham mercado agro no Brasil

Mais econômicas e com baixo custo de manutenção, esteiras ganham mercado agro no Brasil

As esteiras agrícolas já são usadas largamente desde os anos 1990, principalmente nos Estados Unidos. Entretanto, no Brasil, esse sistema de rodagem começa a ganhar mercado só agora, especialmente no Centro-Oeste e na região do Matopiba, que inclui o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Uma das principais vantagens desse sistema de rodagem é que ele compacta menos o solo e, com isso, garante uma produtividade maior das lavouras. “As esteiras agrícolas em tratores e colheitadeiras são muito usadas para terrenos mais úmidos. Só que é um sistema que pode ser usado para qualquer tipo de área. Também pode ser usado a qualquer momento, na colheita, plantio e no período de pulverização das lavouras”, explica o coordenador de Pneus Agrícolas da Pivot, Rodrigo Viana.

Embora não se tenha números oficiais de quantas propriedades rurais ou equipamentos usam esse tipo de equipamento, grandes empresas especializadas na comercialização de maquinários agrícolas aumentam a oferta desse tipo de produto. É o caso da Pivot Máquinas Agrícolas e Sistemas de Irrigação, que desde agosto deste ano, passou a ser a revendedora oficial e exclusiva das esteiras agrícolas Soucy em Goiás e na região noroeste de Minas Gerais.

Segundo o coordenador, outro ponto positivo do sistema é a maior durabilidade em relação aos sistemas de rodagens por pneus. “As esteiras conseguem operar em condições de solo e clima mais adversas e por muito mais tempo, e mesmo assim gastam menos combustível e sua manutenção pode ser feita após 500 horas de trabalho ou anualmente”, esclarece Viana. Ele ainda acrescenta que a maior produtividade e o menor custo de manutenção compensam o valor um pouco mais alto do que os pneus agrícolas. “Diferente do que se possa imaginar, a instalação das esteiras em seus maquinários é rápida e fácil. No caso dos modelos da Soucy, a troca de pneu para esteira é feita em cerca de 2 a 3 horas apenas”, explica o especialista do grupo americano com mais de 50 anos de mercado, que é parceiro da Pivot nessa nova operação.

Fonte: EAE Máquinas