Além dos veículos médios, a Iveco lançou também o modelo semipesado 17.300, de seis cilindros, também comercializado com a nova cabine

A Iveco apresenta para o mercado os novos modelos de caminhões médios 9.190 e 11.190. Segundo Ricardo Barion, diretor de vendas e marketing da Iveco para a América do Sul, os caminhões foram resultados de uma pesquisa com os clientes que dirigem caminhões médios, um produto voltado principalmente para os grandes centros urbanos. Esses motoristas, em sua grande maioria, são autônomos, representando 60% desse segmento e os outros 40% são frotistas.

Entre as principais sugestões feitas pelos clientes foram a redução no consumo de combustível e conforto na operação. Para isso, comenta o executivo, os novos modelos contam com os motores da FPT NEF45, marca que pertence também ao Grupo CNH, com 190 cv com torque com baixo consumo de combustível. .

“Os motores estão presentes em toda a linha Tector, em versões de quatro e seis cilindros, com 4.5 litros, 5.9 litros e 6.7 litros e cinco configurações de potência, de 190 hp a 300 hp”, comenta Barion.

Dessa forma, explica o executivo, o caminhão, com esse motor e transmissão de seis velocidades, tem mais agilidade, e, mesmo sendo um motor forte, proporciona potência e torque com baixo consumo de combustível, resultando em uma redução de de 4% no modelo de 9 toneladas e 7% no de 11.

O conforto, outro ponto sugerido pelos clientes para a confecção do novo modelo de caminhão, comenta o executivo, vem, em uma parte da suspensão em que são utilizadas molas parabólicas na parte dianteira e traseira, desenvolvidas para reduzir o peso do caminhão.

“O conforto vem também do chassi para a cabine, dessa forma fomos buscar um conceito de suspensão de cabine em que temos coxim, mola e amortecedor, fatores estes que proporcionam maior rigidez estrutural.”

Outra constatação, comenta, foi averiguar que muitos dos clientes não pegavam somente ambientes de ruas, mas, trechos de estradas, por isso, a fabricante implementou, na sexta marcha o super Overdrive, o que resulta em agilidade, não comprometendo a performance e o consumo do veículo.

A cabine dos novos modelos, explica o executivo, foi pensada para facilitar a vida do condutor que passa em torno de oito a dez horas dentro do veículo, descendo e subindo do caminhão em torno de 20 vezes por dia.

Fonte: Revista Construa