Inovações tecnológicas podem alavancar o setor

Com a tecnologia é possível aumentar a segurança o controle e preservação dos equipamentos, evitando acidentes e imprevistos no canteiro de obras, além de evitar retrabalhos

Nos últimos anos, todos os setores precisaram se reinventar para continuar crescendo ou mantendo as operações em níveis sustentáveis.

Na construção civil, novas tecnologias, como aplicativos e softwares, auxiliam o setor a obter uma melhora significativa na qualidade, redução de tempo e desperdício nos canteiros de obras.

De acordo com Alexandre Dode de Almeida, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon – RS) e coordenador da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat), o crescimento do setor da construção civil pode avançar em 2019 com o apoio de novas tecnologias.

“Todo desenvolvimento tecnológico ajudará a melhorar nossos resultados, mas somente ele não será suficiente. São duas linhas que andam em paralelo, o desenvolvimento setorial e o tecnológico”, comenta.

Para Aquiles Dal Molin Júnior, presidente do Sinduscon – RS, 2018 ficou aquém das expectativas, em relação aos últimos quatro anos, com a redução nas atividades da construção civil no estado do Rio Grande do Sul. Entretanto, o ano finalizou com boas expectativas, num cenário de mais confiança entre os empresários.

Ainda de acordo com o presidente do Sinduscon – RS, no terceiro trimestre de 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor da construção civil registrou uma queda de 1% em comparação ao ano anterior.

“O ponto positivo, é que foi a queda menos intensa desde o início do período recessivo – no quarto trimestre de 2016, por exemplo, a queda chegou a 11,8% frente ao respectivo período anterior –, visto isso, podemos afirmar que houve uma melhora relativa do setor”, explica.

“Acreditamos que 2019 será marcado por mudanças que resultarão em um ambiente mais favorável às atividades produtivas. E, assim sendo, a consolidação do crescimento para a construção civil, tendo em vista o longo ciclo dos produtos de edificações, é aguardado para 2020, não em um ritmo de alto desempenho como o ocorrido entre 2008 e 2013, porém, mais saudável e consistente, complementa o dirigente.

Visto isso, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), o índice de intenção de investir divulgado agora em fevereiro de 2019, ficou em 58,3 pontos, 1,4 maior que o de dezembro e 9,7 acima da média histórica. Acima dos 50 pontos, o indicador revela que a intenção de investir é predominante entre as empresas no mês.

Fonte: Revista Construa