Infraestrutura é o foco no novo ciclo de investimentos

Novo ciclo de investimentos quer entregar área de infraestrutura muito melhor do que a existente atualmente

Um novo ciclo de investimentos tem como objetivo principal entregar em 2022 uma área de infraestrutura muito melhor do que a existente atualmente. As declarações foram dadas pelo Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

“De fato, precisamos aumentar a nossa capacidade de investir. Nosso projeto está baseado em quatro pilares: transferência de ativos para a iniciativa privada com as concessões, retomada de obras paralisadas, resolução de problemas do passado e reorganização institucional, que passa pelo fortalecimento das agências reguladoras”, disse o ministro.

Em relação ao primeiro pilar, Freitas destaca que 2019 é um ano a se comemorar, com 27 leilões de concessões de aeroportos realizados, sendo que 2020 deve ser ainda melhor. Segundo ele, a preocupação foi estruturar os projetos com um novo ambiente de negócios, oferecendo projetos que façam sentido para os investidores.

“No passado, os projetos tinham questões de viabilidade que não eram reais. Os novos projetos são mais factíveis. Conversamos com investidores para formar um grande pacote, que é mais do que uma lista de projetos e sim um ambiente de negócios” explicou o ministro.

Entre os fatores que devem contribuir para a melhoria do ambiente de negócios, revela Freitas, está o trabalho de contratos de longo prazo mais concretos. Um exemplo é o uso arbitragem para a resolução de conflitos, evitando a judicialização e ampliando a segurança jurídica.

“Os contratos também passam a envolver fatores que contribuam para o equilíbrio dos contratos, como uma previsão de risco de câmbio com regras para amenizar a flutuação internacional das moedas”, completou.

Rentabilidade – Freitas explicou que os contratos devem se tornar mais atrativos, utilizando dados conservadores de capex e demanda, fazendo com que as taxas de retorno sejam bastante atraentes em relação ao que ao que existe no mundo, sendo que há previsão de upside de acordo com a eficiência do investidor.

“Considerando o cenário internacional, nossos projetos são ainda mais atrativos. O momento é favorável, convergência de políticas fiscais, inflamação, juros baixos, prêmio de risco estrutural. Todos os fatores concorrem para um programa de investimento extremamente atrativo”, disse o ministro.

Fonte: Revista Construa