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Indústria inicia segundo semestre com leve alta no faturamento

Após um primeiro semestre de baixo dinamismo, a indústria brasileira iniciou a segunda metade de 2025 com sinais de estabilidade, segundo os indicadores divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira (9). Entre junho e julho, o setor registrou leve crescimento no faturamento real (+0,4%), nas horas trabalhadas (+0,1%) e no nível de emprego (+0,2%). Por outro lado, houve queda na massa salarial (-0,1%) e no rendimento médio real (-0,3%).

No mesmo período, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) caiu 0,4 ponto percentual, atingindo 78,2%, reforçando a tendência de retração observada desde abril de 2024. O indicador reflete o impacto da política monetária restritiva e da elevada taxa de juros sobre a atividade industrial.

No acumulado de janeiro a julho de 2025, os números apresentam balanço misto: crescimento de 5,1% no faturamento real, 2,5% nas horas trabalhadas e 2,3% no emprego, em comparação ao mesmo período de 2024. Já a massa salarial real recuou 1,9% e o rendimento médio real caiu 2,1%, evidenciando perda de poder aquisitivo dos trabalhadores do setor.

Na análise interanual, julho de 2025 frente a julho de 2024, o faturamento real retraiu 1,3%, enquanto as horas trabalhadas aumentaram 0,5% e o emprego subiu 1,9%. A massa salarial recuou 0,2%, o rendimento médio caiu 2,1% e a UCI apresentou queda de 1,6%.

Os dados reforçam que, mesmo com avanços pontuais, a indústria ainda enfrenta restrições importantes para acelerar o crescimento, especialmente diante dos custos elevados do crédito e da demanda interna enfraquecida.

Fonte: Construa Negócios