Índice de Confiança de Pequenas Empresas fica estável em fevereiro

Após crescimento no Índice de Confiança de Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE) em janeiro — e beneficiado pela melhoria no comércio —, o indicador que mensura a confiança desses proprietários no setor foi marcado pela estabilidade.

A diferença entre os resultados do IC-MPE de janeiro e fevereiro é de, somente, 0,4 pontos. Depois de uma queda de 5,1 pontos no primeiro mês do ano, o indicador se estabilizou por volta de 90 pontos, e segue nesse ritmo no número mais recente.

Na subdivisão por setores, a confiança do comércio aumentou 3,9 pontos. Quanto aos serviços, a queda foi de 1,4 ponto. Já no quesito “indústria de transformação”, o declínio foi de 2,6 pontos. O IC-MPE é elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Os especialistas afirmam que essa estabilidade aconteceu por conta de uma melhora no comércio, que compensou a queda na indústria e nos serviços. O principal fator foi, em suma, o avanço nas perspectivas acerca das demandas para os próximos três meses, que cresceu 1,2 ponto em fevereiro. Em janeiro, essa expectativa havia caído 9 pontos.

O foco é, todavia, nas expectativas para o comércio de curtíssimo prazo: o Sebrae afirmou que, para os próximos meses, os micro e pequenos empresários permanecem receosos, e os principais fatores para isso são a crise internacional, a evolução da pandemia de covid-19, as pressões de custos e o calendário eleitoral.

Para os próximos seis meses, a perspectiva de crescimento da demanda ficou estável, subindo 0,4 ponto.

CRÉDITOS E EMPRÉSTIMOS

O indicador de crédito, que mede as exigências para concessão ou renovação de empréstimos bancários, fechou fevereiro em 96,7 pontos — 5,1 pontos abaixo do registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de covid-19.

Quanto menor o indicador, maior a exigência das instituições financeiras para os pequenos negócios.

Fonte: AECWEb