IGP-M teve variação de 2,58% em janeiro e 25,71% em 12 meses

Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou variação de 2,58% em janeiro, percentual superior a dezembro, quando foi apontada taxa de 0,96%. Utilizado para reajustar os aluguéis, o indicador acumula alta de 25,71% em 12 meses. Em janeiro do ano passado, o índice havia subido 0,48% e acumulava alta de 7,81% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 3,38% em janeiro, ante 0,90% em dezembro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 1,09% em janeiro. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 2,04%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,29% para 0,32%, no mesmo período.

O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,77% em janeiro, ante 1,34% no mês anterior.

O grupo Bens Intermediários foi de 1,86% em dezembro para 2,54% em janeiro, impactado principalmente pelo subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de 1,30% para 1,98%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 2,00% em janeiro, contra 1,51% em dezembro.

O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 5,86% em janeiro, após queda de 0,74% em dezembro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que apura a variação do varejo e representa 30% do índice, subiu 0,41% em janeiro frente a 1,21% em dezembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (2,11% para 0,04%).

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,93% em janeiro, ante 0,88% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram variações na passagem de dezembro para janeiro: Materiais e Equipamentos (2,08% para 1,43%), Serviços (0,38% para 0,48%) e Mão de Obra (0,06% para 0,61%).

Fonte: AECWeb