Gamificação promove saúde para as empresas

Veja como a ferramenta pode ajudar a aumentar o bem-estar e a saúde de funcionários e colaboradores.

Na atualidade, as empresas estão investindo cada vez mais na saúde de seus funcionários. Afinal, ter pessoas com o bem-estar em dia e a autoestima elevada faz as companhias serem mais produtivas e atingirem mais facilmente seus objetivos. Uma das estratégias possíveis para promover a prática de exercícios físicos e, consequentemente, a saúde para os colaboradores, é a gamificação. Com essa ferramenta, a VIK, startup com sede em Belo Horizonte, tem incentivado grandes corporações a realizarem uma competição saudável e prazerosa para suas equipes de trabalho. “Cuidando da saúde e da qualidade de vida do seu colaborador, ele devolve isso para a empresa de formas diferentes: retenção, produtividade, integração e clima organizacional, redução de absenteísmo e custos com plano de saúde”, explica Tomás Camargos, sócio-proprietário da VIK.

O projeto da VIK é dividido em três partes: medir, desafiar e engajar. O primeiro coloca a saúde de cada funcionário em uma escala de 0 a 10, traçando um diagnóstico. O segundo cria um ranking do mais saudável ao mais sedentário. Para participar, o usuário acessa a plataforma digital e coloca que exercícios tem feito e ganha pontos. O engajamento é feito por meio de um planejamento anual. “Mudar hábitos, como o de não praticar exercícios físicos, não é fácil. A gamificação vem para auxiliar as pessoas a terem os estímulos certos, para conseguirem tomar iniciativas para mudar esse hábito”, conta Pedro Reis, sócio-proprietário da VIK.

Na entrevista a seguir, os gestores da VIK detalham mais a importância da saúde e da autoestima no ambiente de trabalho e de que forma a gamificação pode colaborar para esse clima saudável nas empresas.

Diário do Nordeste: Qual é a importância de manter ou recuperar a autoestima no trabalho?
Tomás Camargos: 
Manter a autoestima é fundamental para a vida, e o trabalho tem forte impacto neste ponto, já que as pessoas dedicam grande parte do seu tempo e da sua atenção para as empresas em que estão. Pessoas com autoestima elevada desempenham melhor, isso já é sabido, mas para ser mais específico e eleger algumas dores dos RH’s que o resgate da autoestima pode trazer rápido resultado seriam retenção e clima organizacional. Como empresário, percebo que o clima organizacional define a postura e disponibilidade das pessoas para se ajudarem e trabalharem como time para solução de problemas ou manter a empresa sempre no caminho traçado pela estratégia planejada. Já o problema de alta rotatividade traz lentidão e perda de dinheiro para as organizações.

Por que promover ações de saúde dos funcionários é um investimento, não um gasto? A visão das empresas tem mudado?
Pedro Reis: 
Cada vez mais as empresas enxergam que as pessoas que estão com saúde têm melhor autoestima, estão mais dispostas ao trabalho, a novos desafios. Quando uma
pessoa muda um hábito de saúde, ela se sente mais empoderada. Cada vez mais as empresas estão enxergando os programas de saúde como mais estratégicos. Programas de mudanças de hábitos dão resultados em diferentes esferas. Investir em quem faz a coisa acontecer é o que faz a empresa ter sucesso em grande prazo.