Emprego na construção brasileira cresceu 2,89%

Na comparação de 2019 com o mesmo período do ano passado, a variação é de +1,03% (23.463 postos de trabalho

O nível de emprego na construção civil brasileira registrou variação positiva de +0,64% em junho na comparação com o mês anterior. Foram abertos 14.828 postos de trabalho no período.

No acumulado dos seis primeiros meses de 2019, a variação é de +2,89%, equivalente a 65.727 postos de trabalho.

Na comparação do primeiro semestre de 2019 com o mesmo período do ano passado, a variação é de +1,03% (23.463 postos de trabalho). Ao final de junho, o setor empregava 2.338.204 trabalhadores em todo o país.

Ao se dessazonalizar (tratamento estatístico que tem como objetivo retirar efeitos que acontecem tipicamente em um mesmo período do ano) as informações, o emprego na construção civil brasileira teria registrado crescimento de +0,47% em junho (+10.988 postos de trabalho).

Os dados são da pesquisa mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) realizada em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do governo federal.

“Embora a criação de empregos na indústria da construção no primeiro semestre seja positiva, o ritmo ainda se mostra muito lento. Além da Reforma da Previdência, esperam-se medidas de peso para elevar a demanda do setor”, afirma Odair Senra, presidente do SindusCon-SP.

Segundo ele, a retomada mais firme de obras de infraestrutura depende de novas concessões e privatizações.

No âmbito imobiliário, novas quedas de juros e facilidades no acesso ao crédito seriam benéficas. “E na habitação de interesse social, causa muita preocupação o contingenciamento dos recursos do Orçamento, que está motivando atrasos de pagamento nas obras contratadas e insegurança das empresas em realizar novas contratações”.

Segmentação

No mês de junho, comparado com o mês anterior, o emprego no segmento de Obras de Acabamento foi o único que apresentou variação negativa -0,26%.

Fonte: Revista Construa