O setor de infraestrutura no Brasil entra em uma nova fase de expansão, impulsionado por leilões de concessões rodoviárias e grandes obras previstas até 2026. A expectativa é que os investimentos ultrapassem R$ 50 bilhões, movimentando a economia, gerando empregos e ampliando a mobilidade em diversas regiões do país.
Estados como Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Paraná estão entre os principais beneficiados com os novos contratos de concessão. O leilão da Rota Agro, realizado recentemente, já evidenciou o interesse dos investidores — cinco grupos apresentaram propostas, demonstrando confiança no ambiente de negócios e no potencial do setor.
Além das concessões estaduais, projetos federais de grande porte, como a construção do túnel Santos-Guarujá, reforçam o ritmo de retomada do investimento em infraestrutura. Especialistas apontam que o período até 2026 pode representar uma janela estratégica de oportunidades para o setor, com impacto direto na geração de empregos e na dinamização da cadeia produtiva.
Nesse cenário, o modelo de locação de máquinas e equipamentos pesados ganha força entre as empresas de construção e infraestrutura. A prática, conhecida como rental, permite reduzir custos operacionais, aumentar a flexibilidade e evitar gastos com manutenção e depreciação de frota.
A WPX, empresa especializada em locação de máquinas, tem se preparado para atender à crescente demanda. Com uma frota de quase 500 unidades, a companhia atua em obras de infraestrutura rodoviária, construção civil, mineração, agropecuária e projetos florestais, marcando presença em mais de 200 empreendimentos no país.
Segundo Alexandre Petkow, CEO da WPX, a locação é uma alternativa estratégica para otimizar recursos.
“Alugar equipamentos permite que o cliente direcione seus investimentos para outras partes do projeto, como mão de obra e insumos, mantendo o controle financeiro e operacional com mais eficiência”, explica.
Petkow destaca ainda que o rental facilita o planejamento logístico e o armazenamento da frota, evitando custos desnecessários com máquinas paradas.
“Essa flexibilidade é essencial em um momento de forte retomada do setor, no qual eficiência e agilidade são diferenciais competitivos”, conclui o executivo.
Com a combinação de investimentos públicos e privados, inovação e eficiência operacional, o Brasil se posiciona para viver um novo ciclo de crescimento em infraestrutura, com impacto direto na produtividade e no desenvolvimento regional.