Coronavírus: Fiec aponta necessidade de grande volume de capital para retomada

ntegrante do Comitê Estadual de Enfretamento à Pandemia do Coronavírus e presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante aponta que um grande um grande volume de capital financeiro será necessário para conduzir a recuperação socioeconômica pós-crise.

Em carta aberta, Cavalcante ressalta que, para ter os recursos, será necessário cooperação. “As instituições de fomento precisam trabalhar em sintonia com os governos e as empresas, atuando de forma integrada com os organismos multilaterais internacionais, de modo a carrear investimentos públicos e privados”, afirma.

Como forma de atrair mais investimentos, principalmente internacionais, ele ainda reforça a importância das reformas tributária e administrativa. “No ambiente político há que se transcender aos limites partidários e abraçar o conceito unificador de nação, fazendo fluir as reformas, abrindo caminho para que
tenhamos um país mais competitivo e atraente ao capital internacional e, por extensão, à inserção das nossas marcas nas cadeias globais de negócios”.

Os recursos financeiros seriam empregados na atualização da indústria para a integração com tecnologias do universo 4.0, que exigirá investimento na qualificação das pessoas, na reestruturação das cadeias positivas, na otimização do uso dos recursos disponíveis, na ampliação da eficiência, entre outros. “Não há dignidade sem trabalho, e não há trabalho sem pujança econômica”, dispara.

De acordo com o presidente da Fiec, não há mais espaço para ações isoladas e que é preciso trabalho coletivo, que resultem em estratégias e soluções que beneficiem todo o conjunto da sociedade.

Ele pontua que o propósito exige a participação de governos em todas as suas instâncias, organizações empresarias e trabalhistas, instituições acadêmicas, imprensa e entidades sociais. “Enfim, todos nós, cidadãos e cidadãs que usufruimos da vida em sociedade, devemos unir esforços em torno da mesma questão: a reconstrução socioeconômica da nação“.

“A nova sociedade que emerge para o amanhã exige, ainda, que as entidades de classe extrapolem seus muros e passem a defender muito mais que os interesses dos setores que representam”, dispara o presidente da Fiec. “Que sejamos sábios em unir as nossas competências, e colaborar uns com os outros na construção de um plano de reconstrução nacional com as cores do Brasil”, acrescenta.

FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE