Construção gera 46% das novas vagas no país em janeiro

Representando 46% do total de novas vagas criadas em todo o país durante o mês de janeiro, a indústria da construção registrou crescimento de 1,61% no contingente de trabalho em relação a dezembro de 2022. Foram 38.965 novos postos de trabalho com carteira assinada.

No acumulado de 12 meses até janeiro, o desempenho foi positivo. Isso porque a construção criou 194.398 empregos — que representa um acréscimo de 8,58% sobre o número de empregados em dezembro de 2021.

Os dados, do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), também constataram que o salto entre admissões e demissões, em todos os setores da atividade econômica do país, resultou na abertura de 83.297 empregos em janeiro.

Segundo o presidente do Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Yorki Estefan, “as novas vagas, em parte, são vagas repostas depois da queda no emprego que ocorre sazonalmente no setor em dezembro. Ainda assim, elas não deixam de ser um fato expressivo, que reforça a importância de que a construção seja estimulada, por seu potencial de criação massiva de postos de trabalho formais”.

Em janeiro, a construção foi o segundo setor que mais gerou novos empregos, atrás de serviços (40.686 trabalhadores) e na frente da indústria (34.023) e da agropecuária (23.147). O comércio registrou queda (-53.524).

Já nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 203 novos empregos em janeiro – que representam aumento de 0,11% na comparação com o número de postos de trabalho com carteira assinada em dezembro.

ESTOQUE

Ao final de janeiro, a construção empregava 2.459.699 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.

POR ESTADOS

Das vagas abertas pela construção em janeiro, 15.363 situaram-se no Estado de São Paulo.

Além de São Paulo, as unidades da Federação em que o setor mais abriu novos empregos foram: Minas Gerais (3.296), Santa Catarina (3.583), Paraná (3.502), Goiás (2.437), Bahia (2.073), Rio de Janeiro (2.198), Rio Grande do Sul (2.190), Mato Grosso do Sul (1.703) e Distrito Federal (1.406). Alguns Estados registraram quedas, como Pará (-1.501), Maranhão (-522) e Amazonas (-385).

Fonte: AECweb