CNH Industrial testará trator elétrico no Brasil

De acordo com a CNH Industrial, o gás comprimido tem a mesma força de uma máquina a diesel, com a vantagem de gerar 80% menos emissões em comparação com o combustível fóssil. Contudo, sua estreia comercial deve ocorrer apenas em 2025. A CNH Industrial é uma empresa multinacional Italiana que atua na fabricação de equipamentos de construção, como tratores, escavadeiras, e máquinas agrícolas como colheitadeiras e tratores além de caminhões e ônibus, equipamentos marítimos e motores.[2]É a segunda maior fabricante de equipamentos agrícolas do mundo atrás apenas da americana Deere & Company.

“Se você pensar no que estamos vendo com os preços dos combustíveis, com os preços da energia e a ideia de gerar uma pegada de carbono negativa em uma fazenda, é realmente emocionante e está ganhando vida muito, muito rapidamente”, complementa Wine.

Já o T4 Electric Power, como o nome indica, é o primeiro protótipo de trator elétrico, além de contar com recursos autônomos. Também com a marca New Holland, terá o modelo comercial estendido à marca Case, outra que pertence à CNH Industrial.

“Estamos no caminho para a plena autonomia. Focamo-nos em fornecer uma pilha de tecnologia autônoma que se estende por todos os ciclos de produção para o segmento de cultura comercial: preparação da cultura, plantio/semeadura, cuidado da cultura, colheita, feno e forragem. O foco na automação e na autonomia não é tirar os agricultores da agricultura, é tornar suas máquinas mais produtivas com automação funcional”, complementou Parag Garg, diretor-geral de produtos digitais da CNH Industrial.

Na avaliação da empresa, equipamentos autônomos, que dispensam um condutor, proporcionam maiores rendimentos, reduzem os custos de entrada e a fadiga do operador, melhoram a eficiência e diminuem o impacto ambiental. A expectativa é que as receitas da CNH Industrial no ano 2022 atinjam aproximadamente US$ 900 milhões provenientes exclusivamente da Precision Technology, com uma taxa de crescimento anual de 10% a 15% nos próximos dois a três anos; para o próximo ano, a expectativa é faturar US$ 1 bilhão com tecnologias de precisão.Os preços comerciais dos modelos ainda não foram definidos – o que deve ocorrer próximo ao lançamento comercial dos produtos.

Fonte: Divulgação