Aço Brasil: Consumo cresce 12,4% em fevereiro

SÃO PAULO  –  O consumo aparente de produtos siderúrgicos atingiu 1,57 milhão de toneladas em fevereiro, crescendo 12,4% na comparação anual, anunciou nesta segunda-feira (19) o Instituto Aço Brasil. Sobre janeiro, a diminuição foi de 3,8%. A recuperação ainda é mais visível no segmento de aços planos.

De acordo com a entidade, as vendas internas das siderúrgicas atingiram 1,41 milhão de toneladas no mês passado, 14,3% a mais do que no mesmo mês de 2017. Do primeiro para o segundo mês do ano, o volume representou quase estabilidade, com leve recuo de 0,1%.

Já as importações, o outro número que compõe o consumo aparente, totalizaram 158 mil toneladas em fevereiro, diminuição de 1,9% na comparação anual. Sobre janeiro, houve queda de 27,2%.

Em geral, os números de fevereiro são menores do que a média porque há menos dias úteis. Na média de dias úteis, o consumo aparente foi de 87,3 mil toneladas por dia, se for considerada a quarta-feira de cinzas. Em janeiro, ele foi de 74,3 mil toneladas por dia, significando alta de 17,5% de um mês para o outro.

Para a área de planos, mais destinados ao setor automotivo e de linha branca, o consumo foi de 936 mil toneladas, 16,6% de alta frente a igual mês de 2017. No caso de longos, comprados pela construção civil, o avanço foi de 6,9%, para 636 mil toneladas. No acumulado de 2018 até agora, o consumo total sobe 12,6%, para 3,21 milhões de toneladas, com aumento semelhante nos dois segmentos, para 1,92 milhão de toneladas e 1,28 milhão de toneladas, respectivamente.

Ainda de acordo com o Aço Brasil, ao mercado externo foram embarcadas das usinas 934 mil toneladas em fevereiro como um todo, 15,6% de queda sobre igual período do ano passado. Perante janeiro, a quantidade representa baixa de 20,5%, talvez já refletindo uma menor atividade por conta das tarifas de importação nos Estados Unidos.

A produção total de aço bruto no país chegou a 2,71 milhões de toneladas no segundo mês do ano, alta de 5,5% na comparação anual e diminuição de 5,3% de um mês para o outro.

Fonte: Obra 24horas